A isquemia e a infecção no pé diabético são ocorrências sérias e mesmo ameaçadoras à vida; entretanto, a neuropatia é a condição mais difícil de tratar.
Neuropatia, angioaptia, retinopatia e nefropatia, isoladamente ou em combinação e em graus variados de gravidade podem influenciar o tratamento do pé diabético. Na sua forma mais grave, anestesia total desde o meio da tíbia distalmente (perda somática) e ausência completa de sudorese (perda autonômica) resultam em um membro seco, escamoso, inchado, desajeitado, que o paciente dissocia do resto do corpo por causa da perda de feedback sensitivo.
A maioria dos ortopedistas e podiatras observa pé diabético em consulta para uma ou mais complicações, como infecção, deformidade, ulceração e isquemia. Poucas outras áreas de tratamento de pacientes exigem uma abordagem em equipe maior do que o pé diabético. A equipe de enfermagem com um interesse particular e perícia em problemas de pé diabético também é indispensável ao tratamento de pacientes portadores de diabetes com problemas do pé. É com esta abordagem de equipe que o “pé diabético em dificulade” recebe o mais concentrado benéfico plano de tratamento.