A doença de Dupuytren é uma fibroplastia proliferativa do tecido palmar subcutâneo, que ocorre na forma de nódulos e cordões, e que pode resultar em contraturas secundárias progressivas e irreversíveis das articulações do dedos.
Aproximadamente 5% dos pacientes com contraturas de Dupuytren têm lesões semelhantes na fáscia plantar medial de um dos ambos os pés, conhecidas como doença de Ledderhose, e 3% conhecida como doença de Peyronie.
A lesão tem sido relatada como mais frequente e grave em pessoas com diabetes melito ou com epilepsia. O comprometimento, embora frequentemente bilateral (45%), raramente e simétrico.
A lesão habitualmente começa em linha com o dedo anular na prega palmar distal e progride até comprometer os dedos anular e mínimo. Desconforto é raro e habitualmente consiste em prurido ou dor ocasional, no início do desenvolvimento dos nódulos.
Tratamento
O tratamento mais comum é o cirúrgico. Relatos sobre ensaios clínicos avaliando injeções de colagenase clostridial como tratamento não-operatório mostraram liberação imediata e acentuada da contratura das articulações metacarpofalângicas; entretanto, este tratamento ainda se encontra em experiência clínica atualmente. N a ausência da contratura, nenhum tratamento está indicado, porque os nódulos e cordões geralmente são indolores. O ideal é operar os pacientes quando sua doença está mais madura e a tendência de o trauma cirúrgico acelerar o processo de doença for menor.
Tratamento Pós- Operatório
Um curativo compressivo é usado por 24 horas, depois substituído por um outro menor, e movimentos ativos da mão e dos dedos são encorajados. Uma tala noturna moldada à correção da contratura é usada durante 3 meses.